3 de novembro de 2007

Magusto

"A tradição remonta, pelo menos, ao século XVII, ao ano de 1698, e deriva de uma obrigação contraída pela Igreja da antiga Vila do Porco, hoje Aldeia Viçosa. Em virtude de uma doação feita por uma "velha", pensa-se que abastada, talvez até «uma das antigas condessas a quem foi confiado o território portucalense», todos os anos, volvido o Natal, a Igreja tinha por obrigação a esta "velha" rezar-lhe um "Padre Nosso" e que o povo, um dia no ano, pudesse beber vinho e comer castanhas."
[v. http://www.freipedro.pt/tb/261296/guarda7.htm]

Quem diria que uma "velha" de quem ninguém sabe o nome seria a origem das nossas castanhas quentinhas e da boa água-pé, aos quais a gula juntou o chouriço e a batata doce para alegria dos participantes da mesa?!
Abençoada senhora que ao fazer bem aos pobres por meio da Igreja instituiu uma tradição que, apesar de já não ser cumprida com os objectivos de antes, ainda hoje junta família e amigos ao redor de uma mesa.

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