7 de fevereiro de 2008

Liberdade

Depois do meu último post sobre escolhas, fiz um período de reflexão, durante o qual, obviamente, decisões tiveram de ser e foram tomadas.
Agora, é com o espírito muito mais livre que sigo em frente. Senti efectivamente o sabor da liberdade, a abertura do encarceramento no qual voluntariamente entrei, mas cuja chave julgava perdida. A minha mente pôde então vaguear por todo o espaço imenso da imaginação, percorrer todos os caminhos, sem linha recta nem destino. Pude novamente ser livre, no verdadeiro sentido da liberdade pessoal, a liberdade de pensamento.
Quando a mente está desocupada, verdadeiramente desocupada, sem muros, nem paredes, nem orientações sobre o que deve pensar, o corpo é mais leve, a vida é mais leve e sentimo-nos quase flutuar.
Deve ser isto a felicidade, a mais (neste caso) "pura" leveza do ser.

2 comentários:

Anónimo disse...

"Liberdade

Aqui nesta praia onde
Não há nenhum vestígio de impureza,
Aqui onde há somente
Ondas tombando ininterruptamente,
Puro espaço e lúcida unidade,
Aqui o tempo apaixonadamente
Encontra a própria liberdade"

Sophia de Mello Breyner Andresen

Ricardo Sardo disse...

Liberdade é não ter limites. Hoje em dia é extremamente difícil (já para não dizer impossível mesmo) ser-se verdadeiramente livre. Mas desde que nos sintamos felizes, a "flutuar", a nossa liberdade pessoal é atingida e realizada.
Beijos.