2 de agosto de 2010

Memórias

Um surpreendente café ao luar...
Inesperado... quente e doce café ao luar...

Acompanhado de uma manta quente e acolhedora, porque no alpendre silencioso faz frio e ainda não é verão.

Um café que cheira a traquinice e ao mesmo tempo sabe a arrepio na pele, sabe a sussurro no ouvido, sabe ao silêncio de um cigarro a meias...

Entramos suavemente, para a penumbra, porque esfriou e toca uma música baixinho.

Silenciamo-nos para ouvir... e gentilmente, num abraço meigo, dançamos sem tempo, esquecendo-nos do espaço.

Nesse momento, antigo e sempre presente, recordo apenas a mão na minha, a minha cabeça apoiada no ombro, a respiração calma e o som... Jorge Palma

2 comentários:

gust disse...

só de pensar nesta situção fico com arrepios!

Frederico Costa disse...

Se não é a melhor coisa do mundo...