Um surpreendente café ao luar...
Inesperado... quente e doce café ao luar...
Acompanhado de uma manta quente e acolhedora, porque no alpendre silencioso faz frio e ainda não é verão.
Um café que cheira a traquinice e ao mesmo tempo sabe a arrepio na pele, sabe a sussurro no ouvido, sabe ao silêncio de um cigarro a meias...
Entramos suavemente, para a penumbra, porque esfriou e toca uma música baixinho.
Silenciamo-nos para ouvir... e gentilmente, num abraço meigo, dançamos sem tempo, esquecendo-nos do espaço.
Nesse momento, antigo e sempre presente, recordo apenas a mão na minha, a minha cabeça apoiada no ombro, a respiração calma e o som... Jorge Palma
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2 comentários:
só de pensar nesta situção fico com arrepios!
Se não é a melhor coisa do mundo...
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