2 de novembro de 2008

Porquê não acreditei quando me disseram que me ia queimar?
Porquê cegamente caio num presente e num futuro que nunca será passado na tua cantiga do bandido?
Porquê quero me deixar ir nessa tua conversa mole, nos teus beijos melosos, no teu abraço que parece terno e sincero?
Será que não vês o quanto arrisco por ti? Será que não vês o quanto me arrisco?
Neste jogo tenho apostado tudo e saído vencedora.
Viciaste-me nestas apostas loucas e agora já não sei parar.
Mas tenho medo de não saber distinguir mais o certo do errado, o bom do mau, a verdade da mentira, o aceitável do insuportável.
Arrisquei e mesmo depois de ter saído magoada, acho que voltava a arriscar todas as minhas fichas no teu número.

Só em pergunto, é mesmo verdade? Será que me dizes o que sentes ou será que me dizes o que sabes que espero ouvir?

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