20 de julho de 2009

São as pessoas que mais admiramos que nos desiludem.
Talvez porque a fasquia ficou demasiado alta para poder ser mantida. Ou porque as pessoas são simplesmente pessoas e têm momentos tristemente fracos, gratuitamente vis, inexplicavelmente estúpidos.
Nessas alturas em que uma mancha de raiva e desilusão desce sobre os meus olhos e as lágrimas não seriam suficientes para lavar o desapontamento, compreendo que a vida é isso mesmo, entre altos e baixos, amores e desilusões, encantamento e clarividência.
As palavras que saíram da tua boca revelaram um lado lunar que eu desconhecia (e se calhar não teria de ter conhecido) e que não se coaduna com tudo aquilo que sempre vi em ti e que admirava.
Vida,vida, estás sempre a ensinar-me

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