19 de maio de 2008

Obrigada!

Obrigada pelos
Beijos e abraços, pelas
Risadas e choros
Inconsoláveis, mas consolados, pelas
Gargalhadas contidas e soltas com
Alegria nos momentos felizes.
Devo-vos muito, meus
Amigos!

12 de maio de 2008

Fernando Pessoa - o Génio

Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes, mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo. E que posso evitar que ela vá à falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver, apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar um oásis no recôndito da sua alma. É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um não.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.
Pedras no caminho?
Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

Rui Costa

Gosto de futebol.

Ao contrário de muitas, passo muitos 90 minutos pregada ao pequeno écran a vibrar com as aventuras ( e muitas desventuras) do meu clube. Estou a par do que se passa na liga portuguesa e conheço o que se passa na maioria dos campeonatos importantes aqui do velho continente. Isto sem falar da nossa Selecção, da qual sou fã incondicional!!!

Mas gosto, sobretudo, de futebol por causa do Benfica. O Glorioso! O Maior Clube do Mundo!

Somos grandes, somos enormes, mas infelizmente não temos sido bons. Isso, no entanto, é algo que vejo com tristeza e o desapontamento natural, mas que não abala a minha fé neste clube.

Porque o Benfica tem uma coisa única - MÍSTICA!

A mística é indescritível e só pode ser sentida por um benfiquista de alma e coração. É o nervoso miudinho antes do jogo; são os gritos eufóricos e esperançados de golo, ainda que a bola passe a 10 metros da baliza; é o espírito familiar entre adeptos num jogo ao vivo, em que todos sorriem, todos se falam; é um estádio com 55 mil pessoas a fazer a "onda"...

A mística é ficar em 4º lugar e sair do estádio a sorrir, porque estamos todos juntos pelo nosso clube!

Ir à Luz ontem foi deveras especial para mim. Se gostar de futebol se deve a tudo isto, deve-se igualmente a Rui Costa. Rui Costa foi durante todo este tempo e sempre será o meu jogador favorito. Acompanhei ainda muito pequena o início da sua carreira no Benfica e a ida para Itália. Fiquei muito triste, mas segui de longe os golos marcados, os troféus alcançados e os sucessos conseguidos. Tive pena por ele, por não ter conseguido chegar a um clube com a projecção de um Barça, por exemplo, que lhe garantisse o seu lugar merecido entre os melhores do Mundo. Vibrei o golo marcado no amigável Benfica-Fiorentina e nunca mais me hei-de esquecer as lágrimas de verdadeiro benfiquista que o Rui chorou. A partir desse momento, o Rui tornou-se o meu ícon no mundo do futebol e desde aí surgiu o meu sonho de ver o Rui de volta vestido de vermelho e branco.

Assim, com o Rui voltou a minha alegria e a verdadeira mística do Benfica renasceu. Não há jogador que tenha a classe, a qualidade, a sensibilidade, a humildade, e, ao mesmo tempo, o carisma do Rui. O maestro foi sem dúvida um dos grandes símbolos, a face da nação benfiquista. Daí que ontem tenha sido com pesar que assisti ao último jogo do meu ídolo. Aplaudi, gritei, acenei de pé, pulei e fiz tudo ao meu alcance para apoiar aquele a quem devemos muito.

O Rui teve uma saída em grande. Merecida, bonita, emocionante. Cheia de mística, como ele.

E estou contente por ter contribuído para ela.

Obrigada Maestro!

9 de maio de 2008

Porquê?

Porquê não há nome para o inverso do sorriso, quando a cor, a face, o trejeito nem têm jeito, nem têm forma, quando tudo se resume ao sal da minha água, numa rajada de vento que apaga a minha vela de esperança?
Porquê o vento acalma, mas não pára, não dando tempo às águas para sossegarem, para regressarem ao imenso mar-mãe?
Porquê o desespero se sente mesmo quando se vê a saída? Porquê se tem medo de seguir o caminho, porquê apesar dos tropeços avançamos? Ou será que não?
Porquê o fruto mais doce do pomar, o mais delicioso, pode amargar aos poucos sem que notemos?
Porquê não podes ser sempre, para sempre, doce?